domingo, 1 de abril de 2007

Excerto

Palavra não chega à mente,
mente dizendo não haver chegado,
esconde-se do que não tolera, daquilo que mais teme...
amar, ser amado, encontrado...

Ser descoberto, desfraldado
como um estandarde à auto-piedade...
esconde-se, de sua própria liberdade.

Palavra que vem sorrateira,
envenena a língua, confude o pensamento.
A Eternidade não é a prometida de sua Farsa,
há apenas o Instante, o Momento.
Doces amantes.

Palavra,
repete vulgarmente:
Eu te amo.

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