terça-feira, 3 de abril de 2007

17 de outubro de 2005

Hoje estou mais pra um recomeço – mais um, mas afinal, que mal há em recomeçar?
Hoje me aventuro mais uma vez na senda do misticismo. Tendo me lançado ‘oficialmente’ há tanto tempo, fiquei parado boa parte dele num mesmo passo: o passo da desconfiança, da preguiça (“ah, deixa isso pra depois...”), ou, o que deve ser mais verídico, no passo da insegurança (“será que eu consigo mesmo?”).
Bem, de que vale a dúvida se esta não instiga a busca pela certeza?
Será que eu consigo mesmo? Ora, vamos ver!
Outra coisa que andou cercando meus pensamentos hoje foi a preocupação com emprego... O dinheiro está acabando; as dívidas não. Mas apesar da ansiedade, até mesmo eu em minha infinita paranóia, tenho que admitir: tudo tem seu tempo certo! Não importa que as agências de emprego que visitei hoje não quiseram aceitar meu currículo pela distância daminha residência, afina aquela empresa com a vaga com maior remuneração e perspectiva de crescimento ainda nem me chamou para a entrevista... Talvez esteja lá o destino desta etapa da minha carreira profissional, e afinal, senão me chamaram ainda pode ser para que haja tempo para que eu apague, ou pelo menos controle um pouco, esse fogo de ansiedade que me comprometeu em outras entrevistas, semanas atrás...
Ah... algo estranho acaba de me ocorrer: Mas por que estou contando tudo isso como se alguém estivesse a me ouvir?
Bem, a resposta é óbvia: EU estou a me ouvir, e se decidi manter um registro disso, é apenas porque tenho a enfadonha mania de sempre cometer os mesmos erros. Quem sabe assim minha memória tenha um auxílio pra me alertar antes da próxima bobagem auto-destrutiva que eu resolver praticar?
O importante é registrar como essa ‘nova onda’ começou: numa mesa de bar, com amigos verdadeiros que me lembraram do meu valor (que meu ego tanto tentava apagar) e que, principalmente, precisam de mim! Não importa se eu decido arruinar minha vida, e me tornar um medíocre (nada pessoal contra a ‘categoria’), contanto que isso arruíne a mim mesmo somente; Mas as coisas não funcionam assim. Tenho que alcançar o meu melhor por mim, e por todos aqueles que verdadeiramente me amam e torcem por mim, do contrário, estarei fazendo o que mais temo: decepcionando-os, abandonando-os quando precisam de mim!
Não, isso nunca! Como com a banda... Não vou arruinar tudo de novo, eisto não é uma promessa, é um desafio, e eu vou vencer!
EU SOU!

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