terça-feira, 28 de maio de 2013

Vamos trocar? (será?)


HAhahah,

ia ser engraçado... o problema seria se os políticos de lá aprendessem o "jeitinho brasileiro" e contaminassem o parlamento sueco...

Ah é, para o pessoal que gosta de fazer comparações, há que se levar em conta que na Suécia há apenas uma casa de legisladores, o próprio parlamento, que representa uma classe social e etnia homogêneas no país (generalizando, lá todos os eleitores são brancos e ricos/classe média alta).

Além disso o voto é indireto: o povo não elege seus presidentes diretamente, um colegiado o faz.... no Brasil brigamos conseguir o direito de eleger o primeiro presidente por voto direto em 1989, após a célebre constituinte de 1988.

E há ainda que se lembrar que o modelo político da Suécia é muito similar ao da República de Weimar, que substituiu o imperialismo na Alemanha após a 1ª guerra mundial e lançou as bases para que 'um certo alguém' escalasse rapidamente os degraus do poder e se autoproclamasse Führer - palavra estranha né? Na gincana para adivinhar quem era acertou quem pensou em bigodinhos quadrados, errou quem pensou no Chaplin ou no Moe dos três patetas... Era o Hitler mesmo!

A Suécia ainda tem pouco mais que 9 milhões de habitantes (no Brasil somos 190 milhões, mais que 20 vezes mais! quero ver 300 parlamentares darem conta de representar tudo isso), é um país predominantemente ateu (84%) dos quais aqueles que professam religião, são em sua esmagadora maioria (se é que se pode chamar assim) cristãos (católicos e luteranos). No Brasil, embora os cristãos sejam também maioria, não podemos nos esquecer das religiões dos afrodescendentes, já que somos o país com maior número de negros e descendentes fora da África.

Em resumo, trazer os políticos da Suécia pra cá pode (e acredito que realmente iria) estragar o lance deles lá, corrompendo-os (porque o brasileiro fala muito de corrupção dos políticos, mas quantos não compram celular e eletroeletrônicos roubados e produtos piratas?), e, do nosso lado, teríamos políticos de uma minoria branca descendente de europeus, de classe social média-alta e alta, que favoreceria uma região menor que um décimo da área do país atuando sob valores cristãos que não levam em conta ou desfavorecem a cultura afro-brasileira e outras culturas não cristãs, enquanto sustentamos as mordomias de uma família real...

opa! péraí! Isso tudo nós já temos! Até ditadura militar já tivemos! nenhum usava bigodinho quadrado, mas nossas torturas não deviam em nada as praticadas do outro lado do oceano... e a família imperial, ainda pagamos as contas deles pra quem não sabe (laudêmio sobre 542 mil imóveis, só da União!)...

A única coisa que temos de diferente, e  que sumiria, é o voto direto para presidente!

Sabe, acho que ao invés dos políticos, seria mais negócio pra nós trazermos os professores da Suécia! Porque a m*rda que vemos todos os dias no noticiário, fomos nós quem c*gou!



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