domingo, 1 de abril de 2007

Sheila



Você ilumina meus momentos mais obscuros,
E me realiza como num sonho ensolarado
Nas noites de tempestade,
Doce pássaro noturno.
E não importa quanto meu dia pareça nublado,
Quando penso em você, nada mais tem importância...

Quando te abraço, a magia toma conta de tudo
E me faz melhor do que jamais poderia ser.
Num instante sua voz me invade
E me toma por completo,
Sou o ser mais feliz quando estou ao seu lado,
Longe de você, sou apenas uma sombra sem espectro.

Num jogo maldoso, a vida nos une e nos separa de novo.
Como se pudesse impedir o pássaro de alcançar o seu céu,
Ela nos deixa tão longe e tão perto...
Mas muito além do firmamento, onde habitam os sonhos,
Nossos corações se reencontram e se completam

E não há como apagar o brilho de nossos olhos quando estamos juntos,
Somos estrelas aquém mundo, muito além do infinito...
Caindo nos braços um do outro, num sonho tão bonito...
Muito além do firmamento...
Onde nossos sentimentos são o fim e o início de tudo.


Minha alma morre pouco a pouco
Toda vez que precisamos nos despedir,
Se me pego olhando pro vazio,
Logo imagino você vindo e me dizendo sorrindo
Que não importa o tempo ou a distância,
Sempre vai estar comigo,
Porque parte de mim voa contigo rumo ao horizonte longínquo.

Quando me pergunto por que continuo, seu rosto surge na minha mente,
E tudo faz sentido num sorriso...
O mundo nos julga tão diferentes,
E tão pouco sabe para decidir por nós...
Posso ouvir sua voz me chamando “Anjo...”
Me magoa tanto, tanto que queria ir contigo...

Sheila, a vida insiste em nos unir e nos separar de novo.
Como se pudesse impedir o pássaro de alcançar o seu céu,
Ela nos deixa tão longe e tão perto...
Mas muito além do firmamento, onde habitam os sonhos,
Nossos corações se reencontram e se completam

E não há como apagar o brilho de nossos olhos quando estamos juntos,
Somos estrelas aquém mundo, muito além do infinito...
Caindo nos braços um do outro, num sonho tão bonito...
Muito além do firmamento...
Onde nossos sentimentos são o fim e o início de tudo.

carvaggian – 17 de março de 2005

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