quarta-feira, 18 de abril de 2007

Passos incertos

Passos incertos num caminho antigo
Os carros passam, as pessoas vão indo
E indo se vão, como se partir fosse a única opção

Eu gritei seu nome na rua...
Só o vento respondeu...
Eu quis sentar e chorar,
Mas esse não sou eu...
Esse não sou eu...

A vida passou e te levou pra longe
Antes que eu pudesse te dizer o quanto é importante
E sorrindo triste, assim se foi minha última lembrança sua
Eu gritei seu nome na rua...

As palavras mais falsas eu te disse pra te proteger
Eu quis te preservar do meu medo de te perder
E te perdi, sem perceber que esse não sou eu...

È meu medo que fala quando te digo que não pode ser
Eu e você...
Meu segredo que cala o que o coração grita na rua
Esse sou eu, mas você já não está lá pra ouvir
Eu quis te preservar do meu medo de te perder
E te perdi...

Passos incertos num caminho sem volta
Os fatos calam, já não há resposta
E sorrindo se diz, que já não pode ser...
Eu e você...

Eu gritei seu nome na rua...
Só o vento respondeu...
Eu quis sentar e chorar,
Mas esse não sou eu...
É meu medo quem diz

A vida passou e eu te deixei ir
como se partir fosse a única opção...
E acenando ao longe, assim se foi a coisa mais importante...

E mentindo se diz, que já não pode ser...
Eu e você...

Eu gritei seu nome na rua...
Só o vento respondeu...
Eu quis sentar e chorar,
Mas esse não sou eu...
Esse não sou eu...

FAb - Abril de 2007

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